sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fimorte















do fim... descanso, desencanto,
dor, choro, nuvens de pranto
saudade... imagem que fica
da doce criança que brinca


brinca com os sentidos puros da vida
e sua inocência... virtude
que acalenta e cura a ferida
retornando a plenitude


a morte carne, a morte alma
são tão iguais e tão diferentes
súbitas, destrutivas... uma calma


de morte que contenta
torna-se sepultamento... presente
de que lhe ostenta.


Henrique Rodrigues Soares

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