sábado, 29 de novembro de 2014

Leão do Pici - Futebol e suas tragédias



Nos últimos anos O Fortaleza Esporte Clube tem deixado seu torcedor frustrado, começa com boas campanhas, recebe o apoio da massa, mas fica pelo caminho nas horas decisivas.
Este ano na Série C foi líder absoluto de sua chave, e teve o azar de encarar um clube que soube jogar contra um peso que ela também carregava, pois o Macaé antes da façanha do Castelaço, foi eliminado em outras ocasiões em jogos parecidos contra equipes de pior campanha, porém com torcidas apaixonadas.
Bem, não podemos esquecer que o Macaé logo depois ganha o título da Série C, mas que o Fortaleza tome o caso como lição para o ano que vem.
Pois sua torcida foi um show, e no jogo da eliminação encantou com suas cores e sua paixão.
Coisas do Futebol.




Henrique Rodrigues Soares

Série D - Acessos.





Para surpresa de todos o Tombense Futebol Clube, não só marcou sua ida a Série C em 2015, na vitória de 2 a 0 frente ao Moto Clube MA no dia 19/10, depois do empate em 2 a 2 no Maranhão.  Para depois ganhar o título de acesso numa final com o Brasil de Pelotas.

Fundação: 07 de setembro de 1914.
Cidade: Tombos MG.
Estádio: Antônio Guimarães de Almeida (Almeidão) Capacidade: 3050.
Mascote: Gavião-carcará.
Títulos: Campeão Brasileiro Série D 2014 e Campeão Mineiro 2002 e 2006.
Torcida Organizada: Nenhuma conhecida.
História: O título da Série D.


VICE


O fanatismo Xavante foi marcado pela viagem de bom número de seus torcedores até a cidade de Tombos, de quase 2000 Km.

Fundação: 07 de setembro de 1911.
Cidade: Pelotas RS.
Estádio: Bento Freitas - Capacidade: 18000.
Mascote: Índio Xavante.
Títulos: Campeonato Gaúcho de 1919.
Torcidas Organizadas: Máfia Xavante e Organizada do Brasil.
História: 3° Colocado no Campeonato Brasileiro Série A em 1985.


Os outros acessos:


Fundação: 01 de maio de 1936.
Cidade: Aracaju SE.
Estádio: Batistão - Capacidade: 14000.
Mascote: Dragão.
Títulos: 19 campeonatos Sergipanos, sendo o último em 2014.
Torcidas Organizadas: Trovão Azul e Jovem do Confiança.


Fundação: 05 de abril de 1956.
Cidade: Londrina PR.
Estádio: Do Café - Capacidade: 36000.
Mascote: Tubarão.
Títulos: 04 Campeonatos Paranaenses, sendo 2014 o último; Campeonato Brasileiro Série B em 1980.
Torcidas Organizadas: Falange Azul.
História: 4° Colocado no Brasileiro Série A em 1977.

Ficaram mais uma vez clubes de grandes torcidas locais como o Moto Clube MA e o Remo PA.


Henrique Rodrigues Soares.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

“Isso, isso, isso...!”

















Não me esquecerei do grande menino
Poderia ser brasileiro, mas foi mexicano.
Com a pobreza dos que nascem sem ninhos
A fome, orfandade, o barril e o humano.

Desprovido do que tantos são
Brincando com a doçura da infância
Que não guarda em seu coração
Ruindade de adulto e arrogâncias

Chapolin, Chespirito ou Chavito.
“Tá bom, mas não se irrite”.
Como bola de gude ou pirulito
Não há quem te imite.

“Foi sem querer, querendo!”
Roberto Bolaños, o Eterno Chaves.
Sendo simples diante do que é grave.
Com a poesia de dores amolecendo

O Brasil de tantos seus Madrugas
Sem casas sem empregos
De tantas Florindas, Clotildes e seus Barrigas.
De professores Girafales, e Quicos e Chiquinhas.
Porque nos identificamos tanto?!
Porque apesar dos mesmos episódios?!
Sempre nos encontramos.


“E agora? Quem poderá nos defender!”
Sem heróis ou meninos.
“Ninguém tem paciência comigo!”
Mas guardaremos contigo
“A menos que o coração, que o coração sustente
A juventude, que nunca morrerá!”



Henrique Rodrigues Soares.



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Conta-gotas














Quando a dor fala mais alto que a voz
E as forças insuficientes para caminhar
Quando somente choras quando fica a sós
O interior sufocado precisa gritar


Aguarda desesperadamente uma porta
Se abrir como esperança para sonhar
Desastroso acordar sem resposta
E cansativo este tal de esperar


Os minutos que sucedem após
Contados com conta-gotas fiel
São como perfeito e vil algoz
Tu fita os olhos no céu


Como esperando repentina amostra
De um toque milagroso divino
Depositando uma única aposta
Naquele que te ama desde menino.



Henrique Rodrigues Soares

domingo, 9 de novembro de 2014

Inverno













O trem passou e fiquei na estação
Confuso entre meus velhos empecilhos
O silêncio absurdo no coração
É o fruto das distâncias entre trilhos


O tempo passou e fiquei na lentidão
De um rosto assustado e sem brilho
Levado por uma solida tradição
De gravidez que não produz filho


O vento passou e fiquei ferido
Por minhas próprias mãos
Com marcas tão profundas


Este inverno tão temido
Com tardes sem previsões
A noite comovente e absurda.


Henrique Rodrigues Soares

27/07/2011.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Fragmentos urbanos
















Vendo teu corpo humana escultura
Que absorve minha atenção
Ouvindo o trash do sepultura
Que acelera meu coração


Tudo neste mundo é meio louco
Não há sentido nas palavras proferidas
Tudo que para alguns é muito
Para outros é tão pouco


As balas perdidas que dizem perdidas
Como os sonhos do alvejado
Números frios das estatísticas
Para ações de frios advogados.


Henrique Rodrigues Soares