domingo, 17 de janeiro de 2010
Ao meu filho adotivo
Anteontem, me fecundei
Ontem, engravidei
Hoje, te pari
Forte e robusto como a terra
Num vento repentino que ninguém espera
Nasceu meu filho como um fênix
no primeiro raio d'aurora
Não fui teu pai, nem tua mãe
Mas pude sentir as dores do teu parto
Num dia que tornou noite num mar tempestuoso
Do néctar dos deuses você nasceu
como um anjo cândido de olhinhos negros e assustados
Meu filho! este teu sorriso
é água que refresca minha boca
Não se surpreenda com a beleza do mundo
O mundo é fantástico, doce, amargo e desprezível
Como é doce brincar com você
viajar no mundo de balas e chocolates
Seremos loucos, seremos super homens
nos transformaremos em borboletas, passarinhos e em estrelas
No brilho da tua inocência meus olhos brilharão
Te protegerei das noites solitárias e dos janjões que a vida criará
E quando o medo brotar no teu peito
Dê um abraço forte no teu pai emprestado
E lembrei que serei teu amigo por toda tua vida.
Henrique Rodrigues Soares
Ao meu querido Douglas.
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