domingo, 24 de janeiro de 2010
A pureza dos teus óculos
caminhos tortuosos da mente
a verdade cruelmente fere e abate
preso pela sua imaturidade
somos como um caroço de abacate
imaturidade com inutilidade
falta de amor com crueldade
na floresta dos sentimentos
tudo se mistura
os ruídos da máquina selvagem
devoram a pureza das criancinhas
não há mais plantas vegetais
sim! apenas plantas industriais
não há mais animais
apenas cibernéticos orientais
não há mais pureza em teus olhos
há apenas um corrimento de remelas grudando tuas pálpebras.
Henrique Rodrigues Soares
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