domingo, 24 de janeiro de 2010
Engarrafado para momentos especiais
Amanheço,... anoiteço dias, sem teu corpo perto de mim
Não sinto teu cheiro de nicotina e bebida passada
Minha alma agoniza tua incompreensão sobre nossos destinos
A tua relutância cheia de mimos
sobre o óbvio que se esconde nas lentes da paixão
A originalidade envelhecera e anda de muletas
A sociedade empobrecera nos deixando na sarjeta
Cadê nossas flores? Cadê nossos perfumes de boutiques?
Quem fechou nossas adegas?
Precisamos de todo o álcool possível.
Henrique Rodrigues Soares
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