terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Amor Distante
















Nas noites de insônia, este teu vulto
que passeia como lembranças. Trago preso
sua beleza merecedora de culto.
Do seu amante que vaga indefeso.


E te espera com alma anelante
seja amanhã... Pela eternidade
Pois é crueldade para dois amantes
a distância de um amor. A saudade


Pois peço a Deus que no futuro
em vida, tua presença torne presente
pois minha ânsia. Ainda te procuro


E enquanto tu estiveres ausente
pois todo canto, teu canto procuro
esta saudade me corrói ardente.


Henrique Rodrigues Soares

Um comentário:

Sonia Schmorantz disse...

Muito bonito este poema, apesar de saudade e distância serem sempre motivos de tristeza!
abraço