domingo, 5 de setembro de 2010
O segredo do abismo
o egoísmo bate na tua porta
como um sentimento sufocado
um amor que deixou de ser amado
uma avião fora de rota
tudo que nasce... sempre brota
como uma lágrima num olho cansado
como a morte num amor assassinado
sempre o mesmo valor, a mesma nota
o teu ódio verde na horta
já cresce conformado
de seu espaço limitado
como um navio em uma frota
somos um... temos um fado
uma morte e uma corda.
Henrique Rodrigues Soares
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2 comentários:
Caro Henrique;
Cheguei aqui através do blog POESIA DO MUNDO. Gostei do que li.
Este soneto agradou-me sobremaneira.
Continuarei a visitá-lo.
Um abraço.
Carlos Pereira
Carlos, sinta-se a vontade, o espaço é para compartilharmos, e sobre blog Poesia do Mundo é de um bom amigo.
Sds.
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