terça-feira, 7 de setembro de 2010
Vidas sem rumo
O finito na eternidade dos amantes
O amargo no mel das abelhas
O fluxo de ar que escapa entre as telhas
e passa pelo teu corpo estuante...
de sexo que molha nossas bocas
acalentando o medo da morte e o medo da dor
Desta dor desprezada, pobre e sem cor
anêmica, mórbida, bruta e louca
Os teus sonhos calam tua incerteza
O teu sentimentalismo esconde tua covardia
Como um atalho... uma magia
Na escuridão uma vela acesa.
Henrique Rodrigues Soares
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