segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Breve...
Tenho a brevidade nos meus dias
o instante nunca se repete
nossos atos nos enganam
na vaidade do livre arbítrio
os fatos cospem em nossa face
a força e o poder diminuídos.
De que nossos muros foram construídos?
De que vale tantos símbolos de juventude!
De que nossos ossos foram revestidos?
Para suportar o orgulho vencido.
Vamos correr por nossas pernas.
Vamos sorrir com improviso.
Deus alimenta minhas veias
com as palavras que preciso.
Henrique Rodrigues Soares
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