domingo, 24 de outubro de 2010
Pelé
Mil novecentos e quarenta foi o ano
Vinte três de outubro foi o dia
Em que o futebol da magia
Concebeu seu soberano.
Nas Minas um negro diamante
No berço das Três Corações
Seu brilho de chuteiras e calções
De Bauru ainda infante
Partiu para o mundo com uma camisa
Branca que dominava adversários
Podia ser como tufão ou como brisa
A Vila Formosa foi o maior cenário
De uma poesia estonteante
Dribles magníficos e desconcertantes
Pobres dos goleiros já previam
O que seus torcedores já sabiam.
Maestro da bola, tenor do pé,
Embaixador do encanto, isto é Pelé.
Gols, mil duzentos e setenta nove
De uma objetividade nobre.
As imagens da nossa seleção
Camisa dez sem comparação
De uma nação de brasileiros
Orgulhosos, e sem nação.
Com a camisa canarinho
Até em campos sem lei
O futebol sozinho
Escolheu seu Rei.
Henrique Rodrigues Soares – O que é a Verdade?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário