quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Falta de fé














Não quero um brilho triste e fosco
Quero lágrimas brotando no rosto
como quem espera um novo alvorecer
um calor no corpo para se aquecer


Áspera e quente é a paixão
que queima e machuca
a noite chega como uma bruxa
linda, bela, cheia de encantação


E quando vai embora, maluca!
deixa-nos em devastação
Amor, cinzas de um caixão
é o vento! é o sol! é a chuva!


Resíduos de conversa criam uma guerra
soldados andam patrocinados pelo sangue
carregando pólvora em seus tanques
a busca de estrelas em outras terras


Teus crimes são infantis
diante do mau que ronda o mundo
são um câncer denso e profundo
procurando um mártir.


Henrique Rodrigues Soares

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