sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O silêncio do Poeta




















Não existe mais uma palavra para ser dita
Mais uma frase bombástica para você proferir
Os sonhos se diluíram na TEMPESTADE


Tua alma perdeu a vaidade
a tua língua sagacidade
HÁ TEMPOS tinha visto
o TEMPO PERDIDO desta geração


Cantou... encantou esta LEGIÃO URBANA
Procurou... perdeu-se, pois O EQUILÍBRIO estava DISTANTE
Perguntou QUE PAÍS É ESTE?
Falou de ÍNDIOS, amor e solidão
Falou de MENINOS E MENINAS
Falou de PAIS E FILHOS


Nunca mentiu se achando o dono da PERFEIÇÃO
Apenas queria mostrar o FAROESTE CABOCLO que é este Brasil
Dançou a DANÇA neste MUNDO TÃO COMPLICADO
Esperou ser assassinado pelo silêncio da poesia


Tua morte me dói, como dói...
Pois para mim e para muitos
AINDA ERA CEDO
para você partir.


Henrique Rodrigues Soares - 12/10/1996

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