sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Enigma de Amor




















Não importa o belo ou se é feio
A calma sem recheio
A resposta que não veio


As intromissões que permeio
Posso rimar com cheio
ou tocar nos teus seios


Os teus lábios que sem receios
salivam meus anseios


Não quero que me aprece
Teu corpo nu me aquece
na eternidade de uma prece


A penumbra me arrefece
O silêncio embrutece
numa solitária quermesse


Teu amor me emudece
Teu favor me enfraquece


O que era impossível agora é dia
Do teu intimo a magia
Peguei teu cheiro que fugia


dos meus braços que entenderia
o desespero de quem perdia
aquilo que não encontraria


no teu doar eu te prenderia
em te amar eu levaria


por todos mares e cantos
por todas camas e campos
por tudo e portanto
Te semeei em mim e pronto
Me colha no ponto
pra nada de mim perder.


Henrique Rodrigues Soares

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