sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Homem Povo
















Vejo o andar pesado de um povo
Andar humilde que abraça
Anda que figura em todas praças
É água nascente em qualquer poço


Garoto, velho e moço
Grito ardido no peito
Nunca cantares o teu feito
Pois nasceu e morreu povo


De andar na terra estava cansado
Das auroras e dos porvir
Por isso teve que partir
Para o mundo do outro lado


Sinto agora tua falta
Homem povo que foi embora
No andar lento de porvir e auroras
Astro eterno da ribalta.


Henrique Rodrigues Soares

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