O coração, uma bomba pulsante
diante do hálito da carne
Radiante, se esconde
no crepúsculo da tarde
Os olhares insinuantes
a boca que arde
o sexo clamante
disfarçado de charme
A existência distante
da existência de Sartre
O fluir de instantes
do verso Verlaine
Como a música errante
caminhas para Marte
Corpos exultantes
objetos de arte.
Henrique Rodrigues Soares
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