domingo, 23 de janeiro de 2011

Morte

















Alguns dias acordamos cansados
Fadigados e extenuados de viver
Vemos tudo como um trágico fado
E então, compreendemos porque morrer.


Trabalhamos, trabalhamos...
Sem algo para receber
Nos enganamos e saciamos
Construindo sonhos de poder.


O dia começa exaustivo
Sem novidades para acontecer
Sem desejos ou motivos
Vamos nos acostumando a esquecer.


A mulher grávida anda e chora
Com suas mãos segurando, tentando conter.
Um vivente que quer ver o mundo afora
Com seus próprios olhos conhecer.


Começou de novo o que ficará velho
De todos os choros, o melhor é o de nascer.
No universo de estrelas, um centelho.
Abriu, brilhou e agora vai escurecer.


Henrique Rodrigues Soares – O que é a Verdade?

2 comentários:

Sonia Parmigiano disse...

Henrique,

Um dos versos mais verdadeiros que tive a oportunidade de ler nos últimos tempos....talvez, porque ande me sentindo assim, nessa fase descrita em seu poema...

Belíssimo, grata pela partilha!!

Beijos,

Reggina Moon

Jose Ramon Santana Vazquez disse...

...traigo
sangre
de
la
tarde
herida
en
la
mano
y
una
vela
de
mi
corazón
para
invitarte
y
darte
este
alma
que
viene
para
compartir
contigo
tu
bello
blog
con
un
ramillete
de
oro
y
claveles
dentro...


desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ


COMPARTIENDO ILUSION


CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...




ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

José
Ramón...