domingo, 20 de junho de 2010
Livre Arbítrio
Os meus erros e acertos
As razões e as probabilidades
As emoções e as familiaridades
Os enganos e os concertos
As falhas e os defeitos
As mentiras e os abrigos
Os caminhos e os amigos
Em nada sou perfeito
As escolhas e os endereços
Atitudes e verdades
Os inimigos e as adversidades
Na nossa apoteose são adereços
As desconfianças e as culpas
'O ser ou não ser', as temeridades
Se aventurar ou a ociosidades
As confianças e as desculpas
Como humano a ingratidão
É qualidade maior que nos veste
O nosso Senhor nos concede
Depois da liberdade! A Salvação!
Henrique Rodrigues Soares
sábado, 19 de junho de 2010
Ozineida
Necessário para mim é te amar
Necessário é ter você nos meus braços
Necessário... Necessário...
Deitar no teu colo
e esquecer do mundo mau
Necessário... Necessário...
São palavras que fazem revoluções
são carinhos que fazem emoções
os medos nos escravizam
as mágoas nos atemorizam
Se soubesses quanto te amo !
me compreenderia muito mais...
É amor de mar para oceano
É barco à vela pelo vento
tiro minha força do que te amo
e de te possuir meus pensamentos.
Te amo!
Um dia você me entenderá...
É sentirá falta do tempo perdido
Que não volta mais!
Henrique Rodrigues Soares
sexta-feira, 18 de junho de 2010
José Saramago
Nascido em 16 de novembro de 1922 em Azinhaga - Portugal,filho de camponeses deixou o meio rural para viver em Lisboa.
Dono de uma imaginação pessimista, alegórica e fantástica, deixou uma herança inestimável em textos, em poesias e romances como:
Memorial do convento.
A jangada de pedra.
História do cerco de Lisboa.
O evangelho segundo Jesus Cristo.
Ensaio sobre a cegueira e outros.
Prêmio Nobel de Literatura em 1988.
Faleceu neste dia deixando sua literatura para o nosso mundo, para sempre...
"Deixa-te levar pelo menino que foste" José Saramago.
sábado, 5 de junho de 2010
Um tango para um solitário
uma noite dispersa
um tango tocado
um corpo ocupado
por um corpo de alguém
não há festa
só um sorriso trocado
um beijo julgado
do mundo um refém
me dá o que resta
deste rosto humilhado
deste momento comprado
numa estação de trem
não me venda, me empreste
este teu corpo assustado
este teus olhos cansados
da noite e seu harém
Henrique Rodrigues Soares
Uma carta para meu filho
Pude te ver com meus olhos
um milagre ao amanhecer
de tudo que na vida participei
em ti me realizei
Te vi nos braços maternos
dádiva de um Deus superno e abençoador
Tão ternos e lacrimejantes
estavam meus sentidos
Molhou-se meus olhos
Estremeceu de alegria meu coração.
Em cada parte sua me vi um pouco
misturado a sua mãe no sabor do encontro
No teu rosto a vontade de viver
na mesma intensidade que esperei para te conhecer
Meu filho... tão lindo...
Meu pequenino... tão forte...
Teus primeiros sorrisos...
Teus primeiros momentos...
Teus primeiros passos...
Tuas primeiras palavras...
Na memória paterna carregarei comigo.
Depois deste dia
nunca mais fui o mesmo
Te amei com todos mimos
Dei de mim o melhor
para ver o teu riso
Descobri, que ser pai
é não esperar nada
é se satisfazer da alegria do próximo.
É viver através da sua semente.
Mas, assim mesmo!
Obrigado! Por ser teu Pai!
Henrique Rodrigues Soares
Assinar:
Postagens (Atom)