A Campanha:
O Flamengo estreou na 1ª fase no dia 03 de abril em Belém
PA, no Mangueirão contra o Clube do Remo arrancando 1 a 0. No jogo de volta em Volta Redonda no Raulino
de Oliveira 3 a 0, e passando assim a 2ª fase onde mediu forças contra o
Campinense, atual campeão da Copa Nordeste, vencendo por 2 a 1 no estádio do
Amigão em Campina Grande e repetindo o mesmo placar na volta jogando em Juiz de
Fora MG.
Na terceira fase em Arapiraca, casa do ASA vice-campeão da
Copa Nordeste aplicou 2 a 0, e voltando a jogar em Volta Redonda venceu por 2 a
1.
Nas oitavas de final, teve sua única derrota para aquele que
depois se sagraria como Campeão Brasileiro
deste ano, no Mineirão 2 a 1, e no Maracanã se prevalecendo da mística
do estádio e de sua torcida venceu por 1 a 0.
Nas quartas o adversário clássico Botafogo que empatou a
primeira partida em 1 a1, não suportou o ímpeto rubronegro na segunda que
aplicou uma sonora goleada de 4 a 0 em pleno Maracanã, palco das duas partidas.
Semifinal contra o surpreendente Goiás do gordinho Walter,
foi tranquilo com um 2 a 1 no Serra Dourada e repetindo depois o mesmo placar
no Maracanã, sendo que o gordinho não jogou nenhuma das duas partidas, apesar
que quando tem que ser para o Flamengo, só serviria para abrilhantar mais as
vitórias.
A final contra o Atlético PR foi 1 a 1 na Vila Capanema, e
no dia 27 de novembro em pleno Maracanã
numa festa já esperada 2 a 0 para o Mengão.
Meus comentários:
Verdades tem que ser dita, o Maracanã foi a casa certa para
torcida rubronegra que morria de saudades para este encontro. A torcida fez sua parte apoiando desde o
jogo do Cruzeiro até nos momentos que o time ficava dominado pelo
adversário. Nasceu um ídolo com cara de
Flamengo, Hernane, o Brocador, limitado
mas com uma raça, sorte e senso de oportunidade. Elias a mente criativa. Paulinho o motorzinho que se identificou com
a camisa e o técnico Jaime de Almeida que tem raízes no clube apesar da
inexperiência em se tratar de trabalhar com profissionais.
Por isso, nos rendemos ao grande profeta Tricolor Nelson
Rodrigues que já dizia.
“Para qualquer um, a camisa vale tanto quanto uma gravata.
Não para o Flamengo. Para o Flamengo a camisa é tudo. Já tem acontecido várias
vezes o seguinte:- quando o time não dá nada, a camisa é içada, desfraldada,
por invisíveis mãos. Adversários, juízes, bandeirinhas, tremem, então,
intimidados, acovardados, batidos. Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo
não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará à camisa,
aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra
será uma bastilha inexpugnável.”
Henrique Rodrigues Soares
Imagem da Internet.
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